China turbina compras de soja brasileira em meio a guerra comercial; Santander destaca ação que pode se beneficiar
O agravamento das tensões comerciais com os Estados Unidos já faz a China se movimentar no mercado global. Na primeira metade desta semana, as esmagadoras de soja chinesas adquiriram cerca de 2,4 milhões de toneladas do Brasil
O agravamento das tensões comerciais com os Estados Unidos já faz a China se movimentar no mercado global. Na primeira metade desta semana, as esmagadoras de soja chinesas adquiriram cerca de 2,4 milhões de toneladas do Brasil.
A quantidade representa quase um terço do volume médio que a China normalmente esmaga em um mês. Segundo a Bloomberg, os importadores chineses reservaram os suprimentos para tirar proveito de uma recente queda nos preços brasileiros, que haviam subido nos meses anteriores com o agravamento das tensões internacionais.
Analistas do banco estimam que o custo de produção nos EUA pode aumentar em um dígito médio, considerando o repasse integral das tarifas sobre 70% dos custos dos produtos químicos, que poderia empurrar os produtores ao prejuízo bilionário.
Neste cenário, a SLC Agricola (SLCE3) aparece como uma das empresas brasileiras que podem se beneficiar, absorvendo parte dessa nova demanda do mercado chinês. O Santander reiterou a recomendação de compra para as ações da empresa.
O banco define o preço-alvo de R$ 25 para a SLC, que representa potencial de valorização de 34% ante o fechamento desta quarta-feira (9).
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